Inflação da Argentina em janeiro é a mais baixa em quase cinco anos

A inflação da Argentina atingiu em janeiro seu menor valor em quase cinco anos.

Treze meses após a chegada de Javier Milei ao poder do país, a cifra, que durante anos preocupou os argentinos, caiu para 2,2%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina.

Este é o índice mensal mais baixo desde julho de 2020.

A inflação acumulada dos últimos 12 meses, por sua vez, foi de 84,5%, chegando ao nono mês consecutivo de desaceleração e registrando seu menor índice desde 2022.

Os aumentos de preços do último mês foram puxados pelos aumentos em restaurantes e hotéis (5,3%), moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (4%), bens e serviços (2,5%) e recreação e cultura (2,5%).

O governo Milei ressaltou que o índice foi registrado ao mesmo tempo em que a economia mostra um início de recuperação: em novembro de 2024, a estimativa mensal de atividade do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina foi de 0,1% a mais do que o mesmo mês do ano anterior.

“É um dado incrível, e em fevereiro pode ser menor ainda, é um grande dado para Milei pensando num ano político”, afirma Camilo Tiscornia, diretor da consultoria CyT Assessores Econômicos, referindo-se às eleições legislativas previstas para outubro na Argentina.

A desaceleração da inflação em pesos ocorreu paralelamente ao aumento dos preços em dólares no país no último ano, que tornou a Argentina um dos países com preços comparativos mais altos da região.

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