Adélia se pronuncia após ser acusada de envolvimento com jogos ilegais

Adélia de Jesus Soares, advogada da influenciadora Deolane Bezerra, está sendo investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeitas de participação em um esquema de jogos ilegais. Na semana passada, Adélia foi formalmente indiciada pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.

Adélia se pronuncia

A advogada começou negando as acusações. “Sou esposa, mãe e advogada atuante há mais de 22 anos. Nesses 22 anos eu construí com muita seriedade e credibilidade, sempre atuei da forma correta, lícita, dentro do que exige e determina a legislação.”

“Eu jamais arriscaria esses 22 anos de muito trabalho por algo que não fosse lícito, por algo que de repente fosse o contrário do que eu ofereço aos meus clientes. Tudo o que eu fiz foi dentro da legalidade, isso vai ficar provado dentro do processo”, seguiu Adélia.

Por fim, Adélia negou que seu caso tenha envolvimento com o de Deolane Bezerra. “Outro ponto que eu quero deixar aqui ressaltado é que as notícias que veicularam na mídia deixaram minha imagem e o meu nome vinculadas a uma das minhas clientes”, pontuou.

“Um caso não tem a menor relação com o outro caso. Não tem qualquer relação com essa situação, isso eu quero deixar muito pontuado aqui. Golpista não acorda às 5h da manhã. Toda quinta-feira vocês podem ver lá que eu estou fazendo pós-graduação. Eu estudo, estudei e continuo estudando muito.”

Confira:

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Denúncia de golpe revela esquema criminoso

A investigação teve início após uma denúncia que vinculava a advogada à criação de uma empresa de fachada. Segundo a Polícia, Adélia teria se associado a empresários chineses para operar jogos de azar de maneira ilegal no Brasil. O caso foi destaque em uma reportagem exibida pelo Fantástico no último domingo (15/9).

Embora o inquérito policial esteja em andamento, Deolane Bezerra, atualmente presa em Pernambuco por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, não é mencionada na investigação.

A investigação começou quando um funcionário de limpeza de uma delegacia no Distrito Federal relatou ter transferido R$ 1.800 para a empresa Playflow, sem receber o retorno prometido. Sentindo-se enganado, o homem formalizou a denúncia, alegando ter sido vítima de um golpe em um site de apostas.

Durante as investigações, um dos integrantes do grupo chinês, também sob investigação, indicou que Adélia era a advogada e suposta proprietária da empresa. As autoridades afirmam que a Playflow foi registrada com documentos falsificados na junta comercial de Suzano, São Paulo.

Segundo a reportagem do Fantástico, a empresa utilizava mais de 546 CPFs falsos para transferir o dinheiro das vítimas para fora do país. O golpe funcionava principalmente por meio de apostas em jogos de azar, como o popular “Jogo do Tigrinho”. A investigação levou à intimação dos envolvidos, incluindo o grupo chinês associado ao esquema.

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