Fumaça preta no Vaticano: novo papa ainda não foi eleito

Fumaça preta na chaminé do conclaveWikiCommons

A primeira votação do conclave, iniciada nesta quarta-feira (7), terminou sem um papa eleito. A fumaça preta que saiu da chaminé da Capela Sistina indica que os cardeais ainda não chegaram a um consenso sobre quem será o próximo líder da Igreja Católica.

As votações continuam nos próximos dias. A cada nova rodada sem definição, uma nova fumaça preta será lançada. Quando os cardeais chegarem a um nome em consenso, a fumaça será branca, sinal que indica que o novo papa foi escolhido.

Entenda o conclave

A escolha do novo pontífice ocorre após a renúncia ou morte do papa anterior. No caso deste conclave, os 113 cardeais do mundo todo estão reunidos na Capela Sistina para eleger aquele que sucederá Francisco. Para isso, ele precisa obter dois terços dos votos.

Essa reunião ocorre quatro vezes ao dia, duas de manhã e duas à tarde, em sigilo absoluto. É daí que vem a palavra “conclave”, que deriva do latim cum clave (com chave). O isolamento visa garantir que o novo pontífice seja eleito sem influências externas.

Na Capela Sistina, os cardeais escrevem seus votos em uma cédula, depositada em uma urna. Após cada votação, as cédulas são queimadas, o que origina o simbolismo mais conhecido pelos fiéis: a fumaça que anuncia a escolha (ou a falta) do novo papa.

Geralmente, o conclave não é decidido logo na primeira reunião. O que elegeu o papa Francisco, por exemplo, durou dois dias. A mais rápida eleição papal ocorreu em 1503, quando Júlio II foi escolhido para liderar a Igreja. Já a mais longa foi em 1268, quando os cardeais levaram dois anos e 10 meses para escolher o Papa Gregório X.

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