O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (11) que as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem acelerar a concretização do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
“O Brasil tem posição privilegiada, pois estamos exportando mais para os três grandes blocos econômicos. Temos acordos bilaterais com a China e com o Sudeste Asiático, super relevantes. E há o acordo de livre comércio firmado com a União Europeia, que deve ser acelerado com o que aconteceu”, disse Haddad em entrevista à BandNews.
O ministro também voltou a destacar que ainda não é possível fazer uma análise concreta do cenário econômico global, dada às frequentes mudanças de postura de Trump.
“Todos os dias temos novidades. Ainda não estabilizou o cenário, mas ficou claro que a China é o alvo principal’, afirmou.
Questionado sobre um possível impacto no Brasil, Haddad afirmou que a economia brasileira segue saudável, e com um colchão de proteção para qualquer instabilidade externa.
Ele relembrou a crise de 2008. “Vamos saber reagir ao que vier”, disse Haddad.
Tarifas “recíprocas” de Trump não são o que parecem; entenda
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