A diretora Nia DaCosta, 35, refletiu sobre o processo criativo em “As Marvels” durante depoimento no festival de cinema Storyhouse, em Dublin, na Irlanda. Segundo ela, não há muito espaço para liberdade criativa nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel.
“Eles tinham um sistema, e estavam preparando certas coisas, e você só precisa se inclinar para este intenso processo. A maneira como eles fazem filmes é muito diferente da maneira como, idealmente, eu costumo fazer. Então você realmente só precisa aceitar o processo deles e esperar pelo melhor”, disse ela, segundo o Deadline.
DaCosta admitiu que ficou surpresa com o resultado final do filme. “O melhor não aconteceu desta vez, mas você só precisa confiar nessa máquina de produção”, disse ela. Em 2014, “As Marvels” se tornou o filme de pior bilheteria da história da Marvel, com US$ 205,8 milhões de faturamento.
A diretora falou mais sobre o modo de produção da empresa dirigida por Kevin Feige. “Eles tinham uma data, e estavam preparando certas coisas, e você precisa mergulhar nesse processo”, contou, afirmando que o processo foi um grande aprendizado.
“É interessante porque, em certo momento, eu estava pensando: ‘Ok, esse não vai ser o filme que idealizei, ou sequer a primeira versão que eu filmei’, então eu percebi que isso agora poderia servir como uma experiência, uma curva de aprendizado, e isso realmente te torna mais forte como cineasta, em termos de sua capacidade de navegar”, concluiu.
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