Shell eleva distribuições a acionistas e meta de vendas de GNL

A Shell comprometeu-se nesta terça-feira (25) a devolver mais dinheiro a acionistas, principalmente por meio de recompras de ações, reduziu seu orçamento para investimentos até 2028 e levantou a possibilidade de vender e fechar alguns de seus ativos químicos.

A empresa de petróleo e gás elevou a meta de distribuição a acionistas para 40% a 50% do fluxo de caixa das operações, em comparação com os atuais 30% a 40%.

A maior comercializadora de gás natural liquefeito (GNL) do mundo também disse que sua meta era um aumento anual de 4% a 5% nas vendas de GNL nos próximos cinco anos e um crescimento anual de 1% na produção, mantendo a produção de petróleo estável em 1,4 milhão de barris por dia.

A Shell estima que a demanda global por gás natural liquefeito aumente em cerca de 60% até 2040, impulsionada em grande parte pelo crescimento econômico na Ásia, pelo impacto da inteligência artificial e pelos esforços para reduzir as emissões nas indústrias pesadas e no transporte.

A Shell produziu 29 milhões de toneladas de GNL e vendeu 65,8 milhões de toneladas em 2024.

No comunicado divulgado em dia de reunião com o mercado de capitais, a Shell disse querer explorar “oportunidades estratégicas e de parceria” nos Estados Unidos para seus ativos químicos e poderia fechar alguns negócios na Europa.

A Shell também reduziu seu orçamento anual de investimento para uma faixa de US$ 20 bilhões a US$ 22 bilhões até 2028, em comparação com a faixa anterior de US$ 22 bilhões a US$ 25 bilhões, depois de gastar US$ 21,1 bilhões no ano passado.

A Shell investiu cerca de US$ 8 bilhões até o final do ano passado, de um orçamento de investimento de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões em soluções de baixo carbono definidas para 2023 a 2025.

Um porta-voz da Shell se recusou a fornecer um valor de investimento para os negócios de baixo carbono além de 2025.

A Shell tem um plano de recompra de ações de US$ 3,5 bilhões para o trimestre atual, tornando este o 13º trimestre consecutivo de pelo menos US$ 3 bilhões em recompras de ações.

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