Datena no g1: ‘Em nenhum momento traí a Tabata; ela me trocou por um minuto, não sou relógio’, diz apresentador


Datena participou nesta terça-feira (6) da série de entrevistas que o g1 realiza com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, com condução de Natuza Nery. José Luiz Datena (PSDB) é entrevistado por O Assunto como candidato à Prefeitura de São Paulo, no estúdio do g1
Fábio Tito/g1
O apresentador José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, rebateu nesta terça-feira (6), em entrevista ao g1, a declaração da candidata Tabata Amaral (PSB), que disse ao O Assunto que foi traída pelo apresentador e pelo PSDB, que lançaram a candidatura dele como cabeça de chapa em vez de integrar a chapa eleitoral dela, como candidato a vice-prefeito.
“Em nenhum momento eu traí a Tabata, que, aliás, eu a defendi em histórico de traição, quando o Lupe e o Ciro e o partido disseram que ela traiu o partido e saiu do partido dela como traidora. (…) Queria ser vice dela, meu objetivo era ser vice dela. Ela já estava negociando, começou a negociar com a possibilidade de eu desistir com o PSDB e eu só fiquei sabendo pela imprensa”, afirmou Datena.
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“Quando eu fiquei sabendo pela imprensa, eu falei com ela, falei assim ‘eu não quero ir para o PSDB, não tenho desejo e nem vontade de ir pro PSDB, quero ficar com você e ser seu vice’. Naquele momento, eu não queria ser prefeito de São Paulo, o meu objetivo e ainda hoje o meu objetivo principal é ser senador, é o que eu sempre pensei. Eu queria começar como senador, mas no meio do caminho, a Tabata queria mais minutos de TV, quem é que ia ganhar com a minha transferência pro PSDB? Eu? Não, porque eu ia continuar vice do mesmo jeito. O que que adiantava eu ter mais minutos, 43 segundo ou 1 minuto?”, completou.
E emendou: “Ela me trocou por um minuto, eu não sou relógio, ela trocou um ativo importante do partido dela, que seria o vice prefeito dela, pra que eu fosse pra outro partido. Corria o risco de o partido fazer uma pesquisa e, com base nessa pesquisa, a executiva nacional e a executiva local do partido me procurar e disser ‘você tem potencial pra ser prefeito de São Paulo, você quer ser prefeito?’. E eu aceitei… Eu gosto da Tabata, não vou polemizar com a Tabata, as nossas origens são muito parecidas”, disse.
Em eleições para o Executivo, quando dois ou mais partidos se juntam, a coligação também une os tempos de propaganda eleitoral gratuita nas redes de rádio e televisão de todo o país, segundo a legislação eleitoral em vigor.
José Luiz Datena e Tabata Amaral, na época da filiação do apresentador ao PSB, quando era cotado para vice da deputada federal.
Reprodução/Redes Sociais
Datena foi o segundo entrevistado na série do g1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. As entrevistas são realizadas ao vivo, às 13h30, com transmissão no site, YouTube e TikTok.
No bate-papo, o candidato tucano também comentou os rumores dentro de uma ala de oposição no PSDB de que ele pode deixar de ser candidato à prefeito de SP e desistir da candidatura de última hora, como fez outras duas vezes na cidade.
“Eu dou minha palavra pra Branda e pro povo inteiro de São Paulo que tá ouvindo a gente aqui. Eu dou a minha palavra, em nome da minha honra, que vou até o fim, a não ser que me matem no meio do caminho, porque já tem um monte de gente borrando as fraudas com medo de que eu vá até o fim”, declarou o tucano.
“Sinto que há apoio dentro do partido, da Executiva Nacional e local, por isso que vou até o fim. Agora, quero saber se os outros vão, porque qualquer um pode desistir. Ou por uma razão pessoal, doença ou por qualquer coisa. Por que todos vão e eu não vou? ‘Ah, porque você já não foi cinco vezes’. Olha, essa é uma nova eleição que estou garantindo que vou até o fim, até pra falar a boca das pessoas que estão dizendo que eu não vou. Porque sinto que tenho uma missão é uma só: ajudar o povo”, completou.
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