O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou em entrevista ao Live CNN (que vai ao ar de segunda a sexta das 09h às 12h) nesta quarta-feira (14), que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), colheu provas lícitas e não cometeu qualquer ilegalidade em sua conduta.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo na terça-feira (13), Moraes teria usado a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – enquanto presidia o órgão -, para investigar bolsonaristas durante e após as eleições de 2022.
“Moraes colheu provas lícitas. Fazer qualquer relação desse fato com a ‘Vaza Jato’ só tem um objetivo: querem usar esse fato para absolver o Jair Bolsonaro. Então, não tem qualquer ilegalidade que possa chegar nesse resultado”, disse Teixeira à CNN.
Em seguida, o ministro minimizou o impacto da reportagem do jornal pela “ausência de fato político”.
“Na minha opinião, esse fato aparece um dia no jornal e tende a desaparecer do jornal nos dias seguintes pela ausência de um fato político”, argumentou.
“Na verdade, o ministro Alexandre de Moraes agiu dentro das suas prerrogativas e não cometeu qualquer ilegalidade. O ministro agiu dentro das suas competências institucionais, junto com o Ministério Público”, reiterou Teixeira.
Teixeira foi o primeiro integrante do governo Lula a se manifestar nas redes sociais a respeito do episódio, ainda na noite de ontem.
Em sua postagem, o ministro afirmou que a reportagem da Folha “é sensacionalista e não corresponde à verdade”. “A matéria só tem o efeito de alimentar o movimento de tentar desacreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível”, escreveu.
A matéria da Folha de São Paulo que acusa o ministro @alexandre é sensacionalista e não corresponde à verdade. A matéria só tem o efeito de alimentar o movimento de tentar desacreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível.
— Paulo Teixeira (@pauloteixeira13) August 14, 2024
Este conteúdo foi originalmente publicado em Moraes colheu provas lícitas e não cometeu qualquer ilegalidade, diz Paulo Teixeira à CNN no site CNN Brasil.