Forças Armadas da Venezuela declaram ‘lealdade absoluta’ a Maduro

Em comunicado, militares afirmaram que presidente venezuelano foi ‘eleito democraticamente’. Na segunda (5), candidato da oposição chamou Forças Armadas a impedir ‘golpe de Estado’ do regime de Nicolás Maduro e garantiu que não haverá retaliação. Após serem chamadas pelos oposicionistas para impedir “o golpe de Estado” do regime de Nicolás Maduro, as Forças Armadas da Venezuela declararam em comunicado nesta terça-feira (6) lealdade a Maduro.
“Ratificamos nossa absoluta lealdade ao cidadão Nicolás Maduro (…), que foi legitimamente reeleito pelo poder popular”, disseram os militares em comunicado.
O ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino, também afirmou que as Forças Armadas seguem leais a Maduro. Em suas redes sociais, Padrino divulgou vídeos de vários comandos militares em diferentes regiões do país declarando apoio a Maduro.
Na segunda-feira (5), em um carta, o candidato da oposição, Edmundo González, e a oposicionista María Corina Machado pediram aos militares que façam respeitar os resultados das eleições de 28 de julho e que apoiem o povo.
A oposição alega ter vencido o pleito, com base em cerca de 80% das atas eleitorais às quais teve acesso. As atas, documentos que registram os votos e o resultado em cada local de votação, ainda não foram divulgados pela Justiça eleitoral, que alegou uma falha no sistema de registro de votos por conta de um ataque hacker.
Mesmo assim, a Justiça eleitoral anunciou Maduro como vencedor.
“Fazemos um chamado à consciência de militares e policiais para que se coloquem ao lado do povo e de suas próprias famílias”, disseram os oposicionistas em carta.
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