Avião da Voepass: Revelação sobre caixa-preta vem à tona!

Em março de 2023, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu uma licença temporária de 18 meses para que o modelo ATR 72-500, além do ATR 72-121, usado pela VoePass e o mesmo do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9/8), matando 62 pessoas, deixasse de gravar oito tipos de informação na sua caixa-preta, conforme o Globo.

Segundo a Anac, “os parâmetros isentados não configuram prejuízo às investigações em curso”. A Voepass afirma que o avião cumpria todos os requisitos exigidos pelas autoridades.

A agência também informou que consulta o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) antes de conceder isenções de requisitos que tenham efeitos na investigação de acidentes.

Os dados que deixaram de ser registrados na caixa-preta do ATR podem ser importantes para a investigação da causa de acidentes . No caso, o modelo da Voepass foi poupado do registro de oito parâmetros do gravador digital da aeronave, previstos no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 121.

São informações referentes ao navegador de voo – como temperatura do ar externo, aceleração normal, longitudinal e lateral; engajamento do piloto automático – além de baixa pressão hidráulica de cada sistema.

As caixas-pretas serão essenciais para desvendar os motivos pelo qual o ATR 72-500 despencou 4.000 metros em um minuto.

Caixa preta

1. Cockpit Voice Recorder (CVR): um gravador de áudio que registra as conversas entre piloto e co-piloto, deles com os comissários de bordo e com o controle de tráfego aéreo.
2. Flight data recorde (FDR): um gravador de informações e parâmetros da aeronave, como altitude, velocidade, posição das manetes, botões acionados, entre outros dados técnicos da aeronave ao longo do trajeto.

A queda foi na tarde de sexta-feira (9/08). A aeronave tinha como destino Guarulhos, em São Paulo. O acidente deixou 62 pessoas mortas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.