Uma investigação da perícia, identificou o autor da carta escrita com sangue, que foi deixada após a morte de uma vó e sua neta, no interior do Paraná. A Polícia Civil concluiu o inquérito, nessa segunda-feira (26), após laudo pericial analisar padrões de escrita que confirmaram o responsável pelo crime.
O suspeito, de 42 anos, cumpria um mandado de prisão temporária desde março deste ano, quando o assassinato ocorreu. Já em maio, ele teria confessado matar Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e Ana Carolina de Almeida Anacleto, de 12.
Segundo a polícia, na época do ocorrido, o homem estava em saída temporária do sistema penitenciário e visitava a residência de sua mãe, que era vizinha das vítimas. Atualmente ele cumpre pena por tráfico de drogas, e possui uma extensa ficha criminal por crimes como, roubos com emprego de violência, desde que era menor de idade.
“Sua confissão espontânea, colhida na presença da mãe e registrada por meio audiovisual, confirmou integralmente os elementos técnicos apurados. O autor assumiu que entrou na residência para furtar valores, mas, ao perceber que poderia ser reconhecido, decidiu matar as vítimas para garantir a impunidade”, destacou o delegado do caso, Vitor Dutra de Oliveira.
Com a conclusão, o inquérito foi entregue ao Ministério Público do Paraná (MPPR), que trabalha agora na denúncia.
Relembre o caso
Marly, de 53 anos, e a neta dela, de 12, foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam, no interior do Paraná. O caso ocorreu em Jataizinho (PR), a cerca de 400 quilômetros de Curitiba.
Segundo a Polícia Militar, o filho de Marley encontrou os corpos ao chegar na residência para visitar a mãe. Ele relatou que o portão e a porta estavam apenas encostados.
Ainda conforme a polícia, os corpos tinham sinais de violência, lenços amarrados no pescoço e cobertas por um edredom. Havia manchas de sangue nas roupas, nos lençóis, no chão e nas paredes. Além disso, uma mensagem escrita com sangue foi encontrada em uma das paredes do quarto.
*Sob supervisão