
Para muitos, a moda é apenas sobre roupas. Para outros, é uma extensão de quem se é, e Juliana Bandeira veste isso com estilo. Com uma estética que mistura tons neutros, sobreposições volumosas, shapes ousados e toques de criatividade, ela é o tipo de pessoa que prova que menos pode ser mais, mas só se tiver graça envolvida! Entre um café e uma foto bem clicada no feed, Ju transformou o olhar afiado para o styling em um verdadeiro ofício digital.
Empresária e apaixonada por moda, a influenciadora construiu sua identidade visual com autenticidade, consistência e uma boa dose de intuição. Sua trajetória no mundo digital começou ainda na era dos blogs, quando criou, ao lado do marido, um espaço de lifestyle para compartilhar, de forma leve e despretensiosa, as experiências do casal.
Foto: Rayra Paiva
Com a chegada do Instagram, o conteúdo ganhou nova dimensão com fotos autorais e olhar apurado para estética, que começaram a atrair novos seguidores. Durante a pandemia, em um momento em que as marcas buscavam produções de qualidade feitas dentro de casa, ela e o marido, que é fotógrafo, uniram talentos e transformaram o que era hobby em trabalho.
“Posso dizer que virei influenciadora oficialmente na pandemia, porque aí de fato virou um trabalho remunerado”, conta Juliana. “A gente já fazia esse conteúdo, e naquele momento as marcas precisavam exatamente disso”, explica a influenciadora.

Foto: Rayra Paiva

Foto: Rayra Paiva
Básica sim, sem graça jamais. É assim que ela define sua própria estética. “Gosto de peças básicas e em tons neutros, mas sempre investindo em uma modelagem interessante e textura”, diz. “Também adoro acessórios de personalidade para selar meus looks”. E o toque especial está justamente nesse jogo entre simplicidade e inventividade. Seu estilo é construído com peças-chave, como calças de modelagem ampla, camisetas oversized e regatas caneladas, que ganham charme nas produções.

Foto: Rayra Paiva

Foto: Rayra Paiva
Uma das viradas mais marcantes em sua relação com a moda foi a criação da sua marca, a Kolm, que reflete sua filosofia de vestir com conforto, identidade e longevidade. “Mudou muito a minha visão sobre várias áreas da moda. Foi quando comecei a entender desde a concepção de uma peça até vê-la ganhando vida nas ruas”, revela.
Não à toa, as peças da Kolm dominam seu armário e seu feed, inclusive, a última calça lançada por ela já virou um amuleto. “Trabalhamos muito na modelagem e nos detalhes. Já usei em ocasiões especiais”, compartilha a empresária que mesmo com um estilo definido, é aberta às descobertas.
“Ultimamente, estou pirando em roupas com volumes. Acho impactante e cheio de personalidade, mas percebo que muita gente ainda não se sente segura para usar”, diz. E claro, nem tudo no guarda-roupa vem de tendências, há também história e emoção. “Tenho uma sandália da Gucci que comprei em Florença, num dia especial em que estava sozinha, curtindo a cidade. Não tenho muito essa coisa com labels mas essa marcou, foi uma compra com significado”, conta Juliana.
A empresária não se inspira em pessoas específicas e acredita que acabamos sendo influenciados por tudo que está ao nosso redor. “Eu não tenho uma referência exata de estilo, mas admiro certas pessoas e como elas constroem seus estilos pessoais”, comenta.
Deixar peças esquecidas no armário não combina com o estilo, nem com os princípios, de Juliana. Adepta da moda circular, ela vê valor em dar novos destinos às roupas que não usa mais. “Os meus bazares já são tradicionais para quem me acompanha”, afirma. Mas há exceções. “Confesso que tenho apego às minhas bolsas e faço coleção. Delas, eu não desapego”, admite.
A peça mais antiga que guarda com carinho é justamente uma bolsa de uma marca brasileira, comprada há mais de dez anos. “Foi a primeira da marca que adquiri e, por anos, todas as minhas bolsas eram de lá”, relembra. Hoje, com o crescimento do mercado nacional, Juliana se orgulha da variedade e da qualidade das marcas brasileiras. “Atualmente, 95% das minhas bolsas são de marcas nacionais, e eu amo isso”.

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Na wishlist atual, aparece um item específico, um anel da Swarovski. “Nem é tanto pelo preço, mas pela beleza. Fico de olho há um tempo”, afirma. Entre as marcas queridinhas, além da própria Kolm, ela cita a Rooms, marca da qual coleciona sapatos, já são pelo menos oito pares.
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