O Paquistão disse na quarta-feira que concordou em aprofundar comércio e investimentos com a China, dias após o fim de um conflito com a Índia, que Pequim pediu que fosse resolvido por meio do diálogo.
Índia e Paquistão concordaram com um cessar-fogo no dia 10 de maio, após quatro dias de combates, os piores em quase três décadas.
As tensões aumentaram entre os vizinhos com armas nucleares após um ataque na Caxemira administrada pela Índia em 22 de abril, que matou 26 pessoas.
A Índia culpa o Paquistão pelo ataque, mas Islamabad negou qualquer envolvimento.
O ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Ishaq Dar, se encontrou com o chanceler chinês Wang Yi, em Pequim, na terça-feira (20).
A China saúda e apoia os esforços do Paquistão e da Índia para resolver as diferenças por meio do diálogo e alcançar um cessar-fogo abrangente e duradouro, disse Wang Yi na terça-feira.
Wang disse a Dar que a China apoiará o Paquistão na proteção de sua integridade territorial, de acordo com uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da China.
Além de manter uma comunicação próxima, os dois países concordaram em aumentar a cooperação em comércio, investimentos, agricultura, industrialização e outros setores, disse o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão.
Separadamente, o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão disse que Dar e Wang tiveram outra reunião com o Ministro das Relações Exteriores interino do Afeganistão, Amir Khan Muttaqi, em Pequim.
Os líderes decidiram estender o Corredor Econômico China-Paquistão ao Afeganistão e cooperar ainda mais com o programa de infraestrutura global da China, a Iniciativa Cinturão e Rota.
O próximo encontro entre os três líderes será realizado em Cabul, informou o ministério.
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