O Reino Unido anunciou a suspensão das negociações para um acordo de livre comércio com Israel, em resposta à escalada do conflito na Faixa de Gaza. A decisão foi tomada após o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressar seu horror diante da situação na região.
O governo britânico classificou a ofensiva militar israelense como “intolerável” e convocou o embaixador de Israel em Londres para prestar esclarecimentos. Esta medida representa a primeira sanção aplicada por um país aliado a Israel nesta nova fase da guerra.
A ação do Reino Unido segue uma carta aberta divulgada pelos governos do próprio Reino Unido, França e Canadá. No documento, os três países, tradicionalmente aliados de Israel, reafirmaram o direito de defesa israelense contra os ataques do Hamas, mas criticaram a desproporcionalidade da atual ofensiva militar.
A pressão internacional sobre o governo israelense tem aumentado significativamente, mesmo com a recente retomada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A ONU confirmou que cerca de 100 caminhões receberam autorização para entrar no território palestino, após 11 semanas de isolamento total.
Posição de Israel
O governo israelense continua afirmando seu direito de defesa, reconhecido pela legislação internacional. As autoridades israelenses argumentam que a guerra pode terminar imediatamente se o Hamas depuser suas armas, desistir da administração de Gaza e libertar todos os reféns.
Enquanto isso, surgem notícias de negociações preliminares para um possível acordo de paz entre as partes envolvidas. No entanto, a situação permanece tensa, com o aumento da pressão internacional sobre Israel e a continuidade dos conflitos na região.
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