Médico suspeito de envenenar esposa será investigado pela morte da irmã; entenda

O caso da morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, em Ribeirão Preto (SP), ganhou um novo capítulo nesta semana. A Justiça autorizou a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã de Luiz Antonio Garnica, médico e principal suspeito de envenenar a própria esposa. A medida foi solicitada pela Polícia Civil no intuito de realizar exames toxicológicos que possam confirmar ou descartar a hipótese de que Nathalia também tenha sido envenenada. A exumação está agendada para o dia 23 de maio, às 10h, no Cemitério Municipal de Pontal (SP), e será conduzida pelo Instituto Médico Legal (IML).

Larissa foi encontrada sem vida no dia 22 de março, no apartamento onde morava com o marido. O laudo do IML confirmou que a causa da morte foi envenenamento por “chumbinho”. Embora não houvesse marcas externas de violência, o exame revelou lesões internas no pulmão e no coração, os mesmos danos constatados na autópsia de Nathalia, falecida em fevereiro, um mês antes, após um suposto infarto repentino.

Semelhança

Diante da semelhança entre as causas da morte e do intervalo de tempo entre os óbitos, a polícia passou a trabalhar com a hipótese de que Nathalia também tenha sido envenenada, pelo próprio irmão.

A investigação sobre a morte de Larissa já foi formalmente enquadrada como homicídio qualificado. As autoridades acreditam que o crime pode ter sido motivado por conflitos conjugais, já que Larissa teria descoberto uma traição do marido e estava decidida a pedir o divórcio. Há ainda o agravante de que Elizabete Arrabaça, mãe de Luiz Antonio e também presa temporariamente, teria sido a última pessoa a ver Larissa com vida, o que a colocou sob suspeita.

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