Virginia Fonseca nega comissão sobre perdas de usuários em contrato com casas de apostas

A influenciadora digital Virginia Fonseca prestou depoimento nesta terça-feira (13/05) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas, no Senado, e falou sobre a chamada “cláusula da desgraça”. Basicamente, influenciadores ganhariam uma fatia do dinheiro perdido por seus seguidores ao apostarem em plataformas de jogos online.

Segundo Virginia, essa informação é falsa. Ela explicou que o contrato com a empresa Esportes da Sorte era de valor fixo, sem qualquer vínculo com o prejuízo dos usuários. “Se eu dobrasse o lucro da empresa, eu receberia 30% a mais. Era isso que estava no contrato, mas nem chegou a acontecer”, afirmou a influenciadora.

De acordo com reportagem da revista Piauí, Virginia teria assinado um contrato de R$ 50 milhões com a Esportes da Sorte. Posteriormente, após o fim da parceria, firmou um novo acordo com a empresa Blaze, no valor de R$ 29 milhões. Durante a audiência, a empresária concordou em disponibilizar os contratos à CPI, os documentos, no entanto, serão mantidos sob sigilo.

Jogos de aposta

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da Comissão, destacou em sua fala o impacto devastador que os jogos de azar vêm causando em diversas famílias brasileiras. Virginia, por sua vez, defendeu a forma como promoveu os conteúdos nas redes sociais, alegando seguir as normas do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

“Quando eu posto, sempre deixo muito claro que é um jogo, que pode ganhar e pode perder, que menores de 18 anos são proibidos na plataforma. Se possui qualquer tipo de vício, o recomendado é não entrar, e jogar com responsabilidade”, declarou a influenciadora.

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