O vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Marcelo Thomé de Almeida, afirmou nesta terça-feira (13) que a alta na taxa básica de juros é uma das principais barreiras para o desenvolvimento de projetos de economia circular na indústria.
De acordo com Almeida, a elevada taxa de juros encarece o acesso ao crédito, especialmente para pequenas e médias empresas, o que limita os investimentos em tecnologias, novos processos e modelos de negócios circulares.
“Pesquisa recente conduzida pela CNI, com apoio da FIESP, revelou que as principais barreiras para a indústria são econômicas. A elevada taxa de juros encarece o acesso ao crédito, e isso limita os investimentos em tecnologias, novos processos, e modelos de negócios circulares. Também enfrentamos barreiras tecnológicas. Muitas soluções ainda têm custo elevado e há escassez de profissionais capacitados para implementá-las dentro das empresas.
Ainda segundo o vice-presidente da CNI, superar essas barreiras exige ação coordenada entre governos, setor produtivo, sistema financeiro e cooperação internacional
As declarações foram dadas durante o Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF).
O fórum é uma iniciativa do Fundo Finlandês de Inovação Sitra e é organizado em conjunto com a FIESP, a CNI, a ApexBrasil e o SENAI.
Em sua nona edição, o fórum abordará temas relevantes de economia circular para a América Latina e o mundo. O evento acontece nesta terça-feira (13) e na quarta-feira (14), no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O WCEF 2025 reunirá os principais especialistas globais para debater a necessidade urgente de adotar um novo modelo econômico e oferecerá ao setor produtivo a oportunidade de compartilhar soluções e estratégias empresariais para essa transição vital, promovendo a colaboração além-fronteiras.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Juro é barreira para economia circular no país, diz vice-presidente da CNI no site CNN Brasil.