
Além do estupro, o fotógrafo, que é considerado foragido, irá responder pelo crime de produção de cena de sexo explícito ou pornografia de vulneráveis. No dia 14 de abril, a Polícia Civil informou que prendeu seguranças envolvidos no caso e que o fotógrafo passou a ser considerado foragido
TV Integração
A Polícia Civil indiciou nesta segunda-feira (12) o fotógrafo de 24 anos e três vigilantes por estupro de vulnerável contra uma mulher de 31 anos, que denunciou ter sido abusada dentro da casa dela, em um condomínio fechado no Bairro Cruzeiro de Santo Antônio, na Cidade Alta de Juiz de Fora.
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Além do estupro, o fotógrafo, que é considerado foragido, irá responder pelo crime de produção de cena de sexo explícito ou pornografia de vulneráveis.
O g1 tentou contato com a defesa dele, que não retornou até a publicação deste reportagem.
Com a conclusão das investigações, a delegada responsável pelo caso, Flávia Granado, ainda solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária dos suspeitos em preventiva.
Os três vigilantes, de 33, 41 e 48 anos, estão presos temporariamente no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). A reportagem não conseguiu contato dos advogados deles.
O crime
Conforme o BO, registrado no dia 7 de março, a mulher disse que estava em um restaurante no Bairro Cascatinha, acompanhada de duas amigas. As três consumiram bebida alcoólica e informaram que não tinham condições de dirigir para voltar para casa.
O fotógrafo estaria no mesmo evento em que a mulher estava e, percebendo que ela estaria alcoolizada e que não poderia dirigir, ofereceu ajuda para levá-la em casa. Após deixá-la e ir embora, voltou ao condomínio e entrou no imóvel com a ajuda de vigilantes, pulando o muro.
Aos militares, a mulher disse que um dos homens entrou no quarto e a estuprou. Ela disse que não conseguiu reagir porque estava muito alcoolizada. No dia seguinte, ao ver as imagens das câmeras, reconheceu os suspeitos e procurou atendimento médico. Um exame realizado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) confirmou que ela teve relações sexuais.
Ela, então, foi até a Polícia Militar registrar o boletim de ocorrência contra os suspeitos.
Segundo os advogados Antônio Carlos de Oliveira Filho e Marcelo Rodrigues Furtado de Mendonça, que representam a vítima, as provas reunidas confirmam o relato dela, que estava “em estado de vulnerabilidade sem plena capacidade de discernimento”.
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“Suas reações foram reflexas, influenciadas pelas circunstâncias externas. A conduta do investigado se torna ainda mais grave pelo fato de ele ter invadido a residência da vítima e registrado em vídeo o ato criminoso, sem consentimento, com o intuito de exposição, agravando os danos morais e psicológicos. A investigação conta com provas sólidas, incluindo registros que comprovam a invasão, reforçando a gravidade do ocorrido”.
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