Entenda a trend por trás dos bebês reborn que faz sucesso nas redes sociais

Os bonecos conhecidos como bebês reborn passaram a ser compartilhados com frequência nas redes sociais nas últimas semanas. Os itens são modelos criados à mão com o objetivo de simular recém-nascidos, utilizados tanto por colecionadores quanto por pessoas interessadas em simular a experiência de cuidados com um bebê. As informações são do O Globo.

Influenciadores e figuras públicas passaram a adotar os bonecos e relatar seu dia a dia com os “filhos”. Os bebês reborn surgiram nos anos 1990 nos Estados Unidos, sendo inicialmente utilizados para fins de treinamento médico. A primeira boneca reborn de destaque foi criada em 1999 pela artista alemã Karola Wegerich.

Experiências compartilhadas por influenciadores e reações do público

A influenciadora Nane Reborn, que se apresenta como colecionadora, possui mais de 230 mil seguidores no TikTok e 32 mil no Instagram. Em seus perfis, compartilha vídeos que mostram sua rotina com os bonecos.

Os vídeos geram diferentes reações entre os internautas. Uma seguidora escreveu: “o nenê já vem com o espírito ou tem que invocar?” Já outro usuário comentou em um vídeo de encontro entre colecionadoras: “Só pode ir quem tem esquizofrenia ou quem não tem pode ir também?”

Entre os nomes públicos que aderiram à prática está Gracyanne Barbosa. A influenciadora compartilhou uma foto com o boneco que adotou e escreveu: “Como já disse anteriormente, meu sonho é ter um filho. Podem me julgar, no começo achei estranho. Mas Benício me trouxe felicidade. Te amo, bê!”.

A modelo Nicole Bahls também compartilhou a adoção de um bebê reborn, feito em forma de porco. Ela declarou: “Apavorada com esse bebê reborn que ganhei”, e chamou o boneco de “coisa mais fofa”.

Projeto de lei propõe homenagem às artesãs dos reborn no Rio

As artesãs que produzem os bonecos são conhecidas como “cegonhas”. Elas utilizam materiais como silicone e vinil para criar os reborn, processo que pode durar dias ou semanas. Algumas simulam inclusive partos fictícios, com uso de elementos como placenta e líquido amniótico sintético.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou em segunda votação o projeto de lei n° 1892/2023, que propõe a inclusão do Dia da Cegonha Reborn no calendário oficial do município. O texto seguiu para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD).

O vereador Vitor Hugo (MDB), autor da proposta, afirmou: “São senhoras que tiveram problemas de depressão ou perdas nas famílias, e começaram a montar essas bonecas. Elas (artesãs) são chamadas de cegonhas reborn e constroem os bonecos como tratamento terapêutico. Hoje, essas mulheres estão praticamente curadas e vivem disso.” A data sugerida para a comemoração é 4 de setembro.

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