A Panasonic Holdings anunciou nesta sexta-feira (9) que cortará 10.000 funcionários e prevê contabilizar custos de reestruturação de 130 bilhões de ienes (US$ 896,06 milhões) neste ano comercial, como parte de uma revisão da empresa.
A fabricante de eletrônicos fará os cortes de pessoal principalmente no ano comercial atual, com metade deles planejados para o Japão e a outra metade para o exterior, informou em um comunicado.
Os cortes ocorrerão por meio da consolidação das operações indiretas e de vendas, bem como de locais, encerramentos de negócios e aposentadorias antecipadas de funcionários no Japão.
A Panasonic tem cerca de 228.000 funcionários em todo o mundo, de acordo com seu site.
A reestruturação da empresa visa melhorar a lucratividade do grupo e busca alcançar um retorno sobre o patrimônio líquido — uma medida de lucratividade — de 10% até o ano fiscal que termina em março de 2029.
A Panasonic também disse que terá como meta um lucro operacional ajustado do grupo de pelo menos 600 bilhões de ienes no ano fiscal até 31 de março de 2027, em parte devido a uma reformulação de seus negócios de eletrônicos de consumo, encerramento de negócios deficitários e racionalização dos investimentos em TI.
A Panasonic também previu um aumento de 39% no lucro operacional de seu negócio de energia para a fabricação de baterias de veículos elétricos neste ano fiscal até 31 de março de 2026, elevando-o para 167 bilhões de ienes com a expectativa de vendas mais altas de baterias e sistemas de armazenamento de energia.
O negócio de energia, que fabrica baterias para a Tesla e outros fabricantes de automóveis, faturou 120,2 bilhões de ienes no ano que terminou em março, abaixo de sua própria previsão de 124 bilhões de ienes.
Para seus negócios como um todo, a Panasonic previu um declínio de 13% no lucro operacional para este ano comercial, para 370 bilhões de ienes.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Panasonic cortará 10 mil empregos e reestruturação deve custar US$ 900 mi no site CNN Brasil.