O último papa a aderir o nome “Leão”, foi defensor do fim da escravidão no mundo e em especial no Brasil. O cardeal da Igreja Católica Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci Prosperi Buzzi, se tornou o papa Leão XIII em fevereiro de 1878.
O papa Leão XIII usou seus discursos e textos para pediu pelo fim da escravidão e o acolhimento dos escravizados como filhos de Deus. A carta pastoral “In Plurimis” se destaca como o principal texto do pontífice na luta contra a escravidão.
“A questão da escravidão do Papa Leão XIII, em que ele cita o Brasil, é uma encíclica, um documento produzido pelo Papa em relação aos problemas do tempo dele”, explica à CNN o professor de história Rubens Godoy.
“A Encíclica [carta papal] foi escrita no dia 5 de maio de 1888 e no dia 13 de maio, a escravidão foi abolida”, conta Godoy. Ele tinha uma uma visão mais social, mais desafiadora, indignada com os problemas sociais da sua época, como a escravidão”, completa o professor.
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1 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, na Vila Mariana, em São Paulo • Província Agostiniana do Brasil
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2 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, na Vila Mariana, em São Paulo • Província Agostiniana do Brasil
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3 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, na Vila Mariana, em São Paulo • Província Agostiniana do Brasil
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4 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, na Vila Mariana, em São Paulo • Província Agostiniana do Brasil
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5 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, na Vila Mariana, em São Paulo • Província Agostiniana do Brasil
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6 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, em Campinas (SP) • Província Agostiniana do Brasil
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7 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, em Aparecida (SP) • Província Agostiniana do Brasil
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8 de 8Visita de Robert Prevost, o papa Leão XIV, em Aparecida (SP) • Província Agostiniana do Brasil
Após anos de luta e resistência da população negra, a escravidão no Brasil chegou ao fim pela Lei Áurea, sancionada pela filha do imperador Dom Pedro II, a princesa Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, mais conhecida como Princesa Isabel.
“A carta In Plurimis foi um dos elementos diplomáticos, dentro do esforço internacional para acabar com a escravidão em todo o mundo, decisiva para por fim a essa prática desumana no Brasil e no resto do planeta”, é o que diz Ivanaldo Santos, doutor em estudos da linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em sua publicação na Revista Eletrônica Espaço Teológico.
Sob supervisão de Thiago Felix
Este conteúdo foi originalmente publicado em Último papa a usar o nome “Leão” defendeu o fim da escravidão no Brasil no site CNN Brasil.