Santa Catarina é o estado brasileiro com menor participação no Programa Bolsa Família, do Governo Federal. Enquanto a média brasileira aponta que 18,7% dos domicílios brasileiros têm beneficiários do programa, em Santa Catarina este percentual é de apenas 4,4%. A divulgação dos dados ocorreu nesta quinta-feira, 8, pelo IBGE e mostra um raio-x do rendimento domiciliar brasileiro.
Conforme a pesquisa, o estado catarinense possui 2,8 milhões de domicílios, sendo que cerca de 123 mil (4,4%) registram recebimento de valores do Bolsa Família. Já no Brasil são 79,1 milhões de domicílios, sendo que 14,8 milhões (18,7%) possuem beneficiários do programa. Os dados são referentes ao rendimento médio domiciliar obtido ao longo de 2024.
O governador Jorginho Mello avalia o desempenho catarinense de forma positiva. Santa Catarina está fazendo o dever de casa, atraindo investimentos, apostando no empreendedorismo, investindo na infraestrutura, na educação e em tantas áreas. Isso tudo para estimular a nossa economia e garantir a geração de melhores oportunidades para as pessoas. Não é por acaso que temos o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país, afirma.
Em 2024, Santa Catarina registrou uma leve retração na participação do programa. O percentual caiu de 4,5%, calculado em 2023, para 4,4% no ano passado. No âmbito nacional também houve queda, sendo que a participação de domicílios no Programa Bolsa Família caiu de 19% em 2023 para 18,7% na mesma comparação.
Os programas sociais são importantes para garantir o sustento das famílias mais carentes. No entanto, a geração de emprego ainda é a melhor política para inclusão social. Por isso o Governo de Santa Catarina tem apostado no estímulo à economia e na formação profissionalizante. E tem dado resultado. Geramos mais de 60 mil empregos formais em 2025 e somente o Sine tem mais de 7 mil vagas em aberto, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Santa Catarina é o estado com menor participação de programas sociais na renda dos domicílios
Santa Catarina é o estado com a menor participação percentual de programas sociais do governo na renda média do domicílio. Enquanto na média brasileira a participação dos programas sociais na renda é de 3,8%, em Santa Catarina o percentual é de apenas 1%.
O estado catarinense lidera e na sequência estão São Paulo (1,7%), Distrito Federal (1,8%) e Paraná (1,9%). Na outra ponta da lista estão Maranhão (10,8%), Ceará (10,2%), Pará e Piauí (ambos com 9,7%).
Conforme o IBGE, a renda domiciliar em Santa Catarina (2024) é formada por:
Rendimento do trabalho: 79,3%
Outras fontes: 20,7%
Aposentadoria e pensão: 15,4%
Programas sociais do governo: 1%