A professora Larissa Rodrigues, de 37 anos, morreu envenenada em março deste ano. Os principais suspeitos são o médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça, que foram presos preventivamente nesta terça-feira (6), em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Larissa cursou Educação Física na Universidade de Ribeirão Preto, cidade onde morava. Ela trabalhou em uma clínica de personal training voltada para performance e bem-estar.
Além disso, a mulher tinha uma cachorra com seu marido, chamada Pandora, de oito anos. Em suas redes sociais, o casal publicou fotos compartilhando momentos da família reunida.

Entenda o caso
O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, localizado no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
A participação do médico se tornou evidente para a polícia pela forma como ele encontrou o corpo de Larissa, já em rigidez cadavérica, e por sua tentativa de limpar o apartamento depois de encontrá-la morta, interpretada como uma ação para ocultar provas da perícia.
Além disso, uma testemunha relatou à polícia que, aproximadamente 15 dias antes da morte, a sogra de Larissa estava procurando “chumbinho” para comprar.
Outro ponto que levantou suspeitas foi o primeiro depoimento da sogra. Inicialmente, ela relatou que Larissa a teria convidado para conversar na noite anterior à morte, pois ambas haviam perdido parentes recentemente. No entanto, a investigação e outras provas colhidas pela polícia indicaram que esse encontro não ocorreu.
Diante das evidências, a polícia solicitou e obteve a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe. Durante as investigações, foram apreendidos telefones celulares, que agora serão analisados para identificar a motivação do crime.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso continua sob investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). As diligências incluem a análise de uma impressão digital parcial encontrada no veículo da vítima e de imagens de câmeras de segurança.
A CNN tenta contato com a defesa dos envolvidos e o espaço segue aberto para manifestações.
*Sob supervisão
Este conteúdo foi originalmente publicado em Quem era a professora morta envenenada em SP; marido e sogra são suspeitos no site CNN Brasil.