Diplomatas enviados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitaram o Brasil em abril com o objetivo de iniciar negociações no setor de minerais raros e estratégicos.
A informação foi confirmada à CNN pelo diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, que participou das reuniões. Segundo ele, a missão teve caráter exploratório.
“A visita teve um tom exploratório. Eles perguntaram se há possibilidade de parcerias e por que o Brasil, apesar de seu potencial, ainda mantém trocas comerciais em baixos volumes nesse setor”, afirmou Jungmann.
A movimentação ocorre em meio a uma nova corrida global por minerais raros, insumos essenciais para a produção de baterias, semicondutores e tecnologias de ponta.
Hoje, esse mercado é dominado quase exclusivamente pela China. Reduzir a dependência em relação a Pequim tem sido uma das prioridades da nova gestão Trump.
Como parte dessa estratégia, os Estados Unidos assinaram com a Ucrânia um “acordo de parceria econômica” que dará a Washington acesso aos minerais de terras raras de Kiev em troca do estabelecimento de um fundo de investimento na Ucrânia.
Trump também tem defendido publicamente a ideia de “anexar” a Groenlândia, território dinamarquês com vastas reservas de minerais críticos.
Segundo Jungmann, o Brasil tem sido procurado por diversas delegações estrangeiras interessadas no potencial mineral do território nacional.
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