A Motiva, novo nome do grupo de concessões de transporte CCR, teve lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre, expansão de 20,2% sobre o desempenho de um ano antes, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (5).
A companhia, que atua em rodovias, ferrovias e aeroportos, apurou um desempenho operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 2,36 bilhões, crescimento de 14% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2024.
Os resultados vieram com duas novas concessões incorporadas no trimestre e após ações de reestruturação no portfólio da companhia, informou a empresa, citando o fim da operação do serviço de barcas no Rio de Janeiro e revisão contratual da MSVia.
Paralelamente a isso, no trimestre, a empresa iniciou em março a operação da Rota Sorocabana, no Estado de São Paulo. A Motiva teve receita líquida, também ajustada, de R$ 3,73 bilhões, crescimento de 7,2% no período.
Segundo o presidente-executivo da Motiva, Miguel Setas, o balanço do primeiro trimestre marcou os “melhores resultados já registrados em nossa história” para o período e “reforçam o acerto da estratégia e renovam confiança na trajetória que estamos seguindo”.
A empresa teve melhora no fluxo de veículos comerciais por suas concessões rodoviárias, apoiada pela retomada do ritmo de colheita da soja e “dos patamares elevados de exportação de grãos”.
Nos trens, metrôs e VLTs operados pela empresa, houve crescimento de 3,3% no volume de passageiros, enquanto nos aeroportos esse volume subiu 7,2% sobre um ano antes.
A Motiva terminou março com uma alavancagem de 3,6 vezes, ligeiramente acima do topo do intervalo de sua política de endividamento que estipula uma variação entre 2,5 e 3,5 vezes.
Um ano antes, a relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado era de 3 vezes. A empresa afirmou que o aumento na alavancagem ocorreu diante de captações realizadas para concessões rodoviárias em São Paulo e no Paraná.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Motiva, ex-CCR, tem alta de 20% no lucro do 1º tri no site CNN Brasil.