Recentemente, um novo tipo de golpe tem sido aplicado contra professores e orientadores educacionais, utilizando aplicativos de mensagens para enganar as vítimas. Os criminosos se passam por funcionários de um escritório de advocacia, alegando representar o Sinpro, um sindicato de professores. Durante a abordagem, mencionam uma suposta liberação de pagamento de ação coletiva, convidando a vítima para uma chamada de vídeo.
Esse tipo de fraude é sofisticado, pois os golpistas utilizam informações pessoais das vítimas, como nome completo e CPF, para ganhar credibilidade. Além disso, mencionam nomes de advogados reais e números de processos, tornando a fraude ainda mais convincente. O objetivo final é capturar senhas, códigos de acesso e interagir com aplicativos abertos no celular da vítima.




Como os golpistas operam?
Os criminosos iniciam o contato via WhatsApp, fingindo ser representantes do escritório Resende Mori Hutchison Advocacia, que presta serviços ao Sinpro. Eles alegam que há uma liberação de pagamento de ação coletiva e convidam a vítima para uma chamada de vídeo. Durante essa interação, os golpistas podem capturar informações sensíveis e acessar aplicativos no celular da vítima.
Para dar mais credibilidade ao golpe, os criminosos utilizam dados pessoais da vítima e mencionam informações verídicas sobre advogados e processos. Isso faz com que a vítima acredite na legitimidade do contato e siga as instruções dos golpistas.
Como se proteger de golpes virtuais?
O Sinpro destaca que não solicita pagamentos para a liberação de precatórios e que o escritório de advocacia parceiro utiliza apenas um número oficial para contato: (61) 3031-4400. Os números oficiais do Sinpro podem ser verificados no site oficial do sindicato.
Em caso de suspeita de golpe, é recomendado bloquear imediatamente o número que entrou em contato e denunciá-lo. Além disso, é importante não enviar dados pessoais por telefone ou e-mail, nem realizar depósitos ou transferências de valores. Caso a pessoa seja vítima do golpe, deve registrar um boletim de ocorrência e informar a OAB.
Quais medidas adotar em caso de suspeita?
Se houver suspeita de golpe, a primeira ação deve ser bloquear o número suspeito e denunciá-lo. Não se deve compartilhar informações pessoais ou financeiras com desconhecidos. O Sinpro orienta que, caso alguém seja vítima, é essencial registrar um boletim de ocorrência e notificar a OAB para que medidas legais possam ser tomadas.
Para se manter informado sobre outras modalidades de golpe, é possível acessar o site do Sinpro, onde são divulgadas informações atualizadas sobre fraudes e dicas de segurança.
Em um mundo cada vez mais digital, a vigilância e a cautela são essenciais para evitar cair em golpes virtuais. Informar-se sobre as práticas dos golpistas e adotar medidas preventivas são passos fundamentais para proteger dados pessoais e financeiros. O Sinpro e outras entidades continuam a trabalhar para conscientizar e proteger seus associados contra essas ameaças.