Polícia diz ter impedido ataque a bomba em show de Lady Gaga no Rio; saiba detalhes

Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) impediram um ataque a bomba no show da Lady Gaga, que ocorreu neste sábado (3/05), na Praia de Copacabana, na capital fluminense. De acordo com a Polícia, as instituições realizaram uma ação conjunta contra um grupo que disseminava discurso de ódio e preparava um plano, principalmente contra crianças, adolescentes e o público LGBT+. Com apoio da Polícia Civil gaúcha, o líder do grupo foi preso no Rio Grande do Sul.

Batizada de ‘Fake Monster’, a operação identificou que os envolvidos estavam recrutando participantes para promover ataques com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Um homem identificado como líder do grupo foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul e um adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio.

objetivo era obter notoriedade online ao atacar um evento com grande visibilidade pública, frequentado por grupos que os criminosos consideravam “alvos ideológicos”.

Motivação

O grupo promovia a radicalização de adolescentes e jovens vulneráveis, utilizando discurso violento, xenofobia, homofobia, pedofilia, incentivo à automutilação e crimes contra a infância como ferramentas de adesão e pertencimento. A linguagem e os símbolos usados nos fóruns buscavam reforçar a ideia de que a violência era uma forma de “resistência” e autoafirmação.

O show da Lady Gaga, uma artista declaradamente aliada da causa LGBTQIA+ e com forte apelo entre jovens e minorias, foi escolhido como alvo justamente por representar tudo o que o grupo combatia. O plano incluía o uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov, com o objetivo de causar pânico e mortes.

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