Na noite da última quarta-feira (30), um motorista de ônibus foi libertado após ser mantido refém por quase três horas, na Zona Leste de São Paulo, nas proximidades da estação Corinthians-Itaquera. O sequestrador estava com uma faca de cerca de 40 centímetros e se entregou à Polícia Militar após uma longa negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). As informações são do g1.
Felizmente, ninguém ficou ferido. O criminoso é um ex-cobrador da empresa Express Transportes Urbanos, onde trabalhou por três anos. Segundo um funcionário da empresa, que preferiu não se identificar, ele pediu demissão há cerca de dois meses, nunca apresentou comportamento suspeito e não conhecia a vítima.





Durante o sequestro, ruas ficaram interditadas
A ocorrência começou por volta das 17h40 na linha 407L-10 (Barro Branco), e o motorista foi feito refém dentro do ônibus, que estava sem passageiros. O sequestrador obrigou a vítima a desviar o trajeto e atravessar o veículo na Avenida Doutor Luiz Ayres, bloqueando parte do trânsito. A via e a Avenida Engenheiro Ardevan Machado foram interditadas no sentido Centro.
Durante o cerco, cerca de dez viaturas da PM deram suporte à operação, que contou também com atiradores de elite. Apesar do sequestro, a estação do Metrô Corinthians-Itaquera continuou operando normalmente.
O sequestrador, que se disse desempregado e recém-separado, alegou estar enfrentando problemas financeiros. Ele exigiu visibilidade para sua ação e pediu a presença de um advogado, sendo atendido com o envio de um profissional de uma faculdade da região. A negociação foi marcada por momentos de instabilidade emocional e acordos que não foram cumpridos.
Segundo o comandante interino do Gate, Renato Marques Pavão, o homem tinha um raciocínio desconexo, mas afirmava que não queria morrer, apenas sair vivo da situação. O motorista, um homem estrangeiro, ficou extremamente abalado, mas sem ferimentos. Após o resgate, foi levado ao hospital por causa da pressão alta.
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