O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse à CNN que teve alta da UTI na terça-feira (29) e está agora sob cuidados semi-intensivos.
A expectativa é que o ex-presidente vá para o quarto comum do hospital DF Star, em Brasília, na quinta-feira (1).
Segundo ele, sua alta definitiva, que estava prevista para sábado (3), foi adiada nesta tarde pela equipe médica. Questionado sobre os motivos, Bolsonaro disse que não perguntou aos médicos.
A UTI (Unidade de Terapia Intensiva) é destinada a pacientes em estado grave ou crítico, que necessitam de monitoramento constante, uso de equipamentos como ventiladores mecânicos e assistência médica permanente.
Já a semi-UTI, ou unidade de cuidados intermediários, atende pacientes que ainda exigem atenção especializada — como controle rigoroso de sinais vitais e suporte com aparelhos —, mas que já apresentam maior estabilidade clínica. Ela costuma funcionar como uma etapa de transição entre a UTI e o quarto comum.
Este último é reservado a pacientes em recuperação ou com quadros mais simples, que demandam menos intervenções e cuidados menos intensivos.
O ex-presidente está internado desde o dia 11 de abril, quando passou mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte. Transferido para Brasília, foi submetido em 13 de abril a uma extensa cirurgia para desobstrução intestinal.
A cirurgia foi necessária para tratar uma obstrução parcial do intestino, em razão da formação de aderências que surgiram após as cirurgias feitas em decorrência da facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.
O boletim médico desta quarta não informou sobre a progressão para a semi-UTI. Segundo a equipe médica, o ex-presidente está “estável clinicamente, sem dor ou febre”.
Na terça-feira (29), retirou a sonda nasogástrica e começou uma dieta líquida. De acordo com o documento, Bolsonaro evolui com “melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos”
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