
O jovem Pablo Moura, de 18 anos, levou um susto no domingo (27) em Campo Grande (MS) ao ter o celular explodido enquanto dormia. Ele sofreu queimaduras leves na mão e foi protegido de algo mais grave por uma almofada que estava entre ele e o aparelho.
Segundo o site ‘Primeira Página’, a explosão ocorreu por volta das 13h. A mãe de Pablo estava no quarto ao lado e ouviu um estalo alto vindo do cômodo onde o filho dormia.
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O irmão de Pablo, Luan Staab, mostrou nas redes sociais o estado do celular da marca Xiaomi após o incidente: destruído, com rachaduras, marcas de queimadura e um cartão derretido junto ao aparelho.
O jovem relatou que não estava usando o celular nem o deixado na tomada. Nas redes, tranquilizou amigos e familiares dizendo que estava bem.
Por que celulares podem explodir?
Embora o calor por si só não seja suficiente para causar uma explosão, ele é um fator de risco. Segundo a Anatel, carregar o aparelho em ambientes quentes e sem ventilação, como dentro de carros ao sol ou dentro de gavetas e bolsas, pode levar ao superaquecimento da bateria.
A orientação é evitar carregar o celular em locais abafados. O calor gerado pela carga, somado à dificuldade de dissipar esse calor, pode aumentar o risco de incêndio.
No entanto, o mais comum é que a explosão ocorra por danos físicos à estrutura do aparelho. Torções, quedas, pressão excessiva ou tentativas de dobrar o celular podem comprometer a bateria. Esses danos podem gerar curto-circuitos internos e liberar gases inflamáveis, que, combinados com calor, podem provocar incêndio ou explosão.
Especialistas recomendam observar sinais de superaquecimento, estufamento da bateria ou mau funcionamento, e evitar pressionar ou forçar o aparelho.