Donald Trump completou a icônica marca de 100 dias como presidente dos Estados Unidos nesta terça-feira (29).
Em pouco mais de três meses, o início da segunda passagem do republicano pela Casa Branca está sendo marcada por entraves na economia global, simbolizados em uma agressiva estratégia de “morde e assopra” em tarifas contra todo o mundo.
Como já era de se esperar, a China — a segunda maior economia do globo — é o alvo principal das taxas norte-americanas, com anúncios de barreiras comerciais que superam o patamar de 200%.
Pequim, porém, não se intimidou e respondeu com tarifas recíprocas e outras medidas contra interesses dos EUA.
Os reflexos da disputa entre as duas maiores potencias econômicas mundiais podem ser visto nos mercados, sobretudo com a reconfiguração expressiva no ranking global das bolsas em dólares, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta.
As bolsas dos EUA chamam a atenção pela queda expressiva, figurando entre as maiores baixas nos 100 primeiros dias do segundo mandato de Trump.
O Dow Jones recuou 6,81%, enquanto S&P 500 perdeu 7,27%.
A Nasdaq — bolsa que concentra as empresas de tecnologia — teve um desempenho ainda pior, com recuo de 11,05%. Este foi o segundo pior resultado da lista.
A lanterna ficou com o S&P Merval — referência da bolsa Argentina –, que perdeu 23,53% no período.
Na outra ponta do ranking, a Espanha surpreendeu: o índice IBEX valorizou 26,6% em dólares, assumindo a liderança entre os mercados analisados.
Logo atrás aparecem o IPyC do México (+23%) e o FTSE MIB da Itália (+19,56%), mostrando que investidores buscaram proteção — e oportunidade — fora do eixo tradicional EUA-China.
Este conteúdo foi originalmente publicado em 100 dias de Trump: quais bolsas mais ganharam e perderam até agora? no site CNN Brasil.