O ministro do Supremo Tribunal (STF), Luiz Fux, acompanhou a divergência aberta por André Mendonça e votou para revogar a prisão do ex-presidente Fernando Collor.
Para Fux, o recurso apresentado pela defesa de Collor deve ser acatado considerando procedentes do Supremo.
Com isso, o placar pela manutenção da prisão está em 6×2. Ou seja, a maioria já está formada para que Collor continue preso.
O ex-presidente pedia neste segundo recurso que fosse considerada a pena sugerida pelos ministros que votaram por punições mais leves durante sua condenação em 2023: André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
O ministro Alexandre de Moraes rejeitou o recurso de Collor quinta-feira (24) e pediu a prisão imediata do ex-presidente. A decisão ainda precisa ser referendada pelo Plenário da Corte, os ministros faltantes, Gilmar Mendes e Nunes Marques, têm até 23h59 de hoje para votar.
Em 2023, a maioria dos ministros da Corte entendeu ter ficado comprovado que Collor recebeu R$ 20 milhões de propina entre 2010 e 2014 para facilitar a construção de obras da UTC Engenharia na BR Distribuidora usando sua influência política como senador.
Ele não foi preso na época porque ainda cabiam recursos da decisão. Essas possibilidades de recurso ficam agora esgotadas com a terceira condenação pela Corte.
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