A Igreja Católica se prepara para a eleição de um novo papa após o sepultamento de Francisco, realizado no último sábado (26), no Vaticano. A expectativa é de que o Conclave, que reunirá cardeais de todo o mundo para a escolha do novo líder da Igreja, comece na segunda quinzena de maio, em Roma.
Sete cardeais brasileiros participarão da votação: Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil; Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre; Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília; e Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus.
Atualmente, o Colégio de Cardeais é composto por 252 religiosos, mas apenas 135 estão aptos a votar. Para a eleição, será necessário obter dois terços dos votos, o que representa 90 votos favoráveis.
As votações acontecem dentro da Capela Sistina, em sessões fechadas. Cada cédula é destruída após a contagem para garantir o sigilo da escolha. Antes do início oficial do Conclave, os cardeais se reúnem em assembleias para discutir os desafios da Igreja diante da sociedade contemporânea.
Tradicionalmente, os Conclaves recentes foram concluídos em poucos dias. Tanto a eleição de Bento XVI, em 2005, quanto a de Francisco, em 2013, terminaram em apenas dois dias.
De acordo com a Santa Sé, o período reservado para os ritos fúnebres e para a eleição do novo papa vai de 21 de abril a 11 de maio, mas a data exata da escolha ainda não foi anunciada.
