
Domingos Brazão em depoimento ao Supremo Tribunal Federal
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido e manteve nesta quinta-feira (24) as prisões preventivas de Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, que são réus pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
No último dia 11, o ministro do STF acolheu a um pedido da defesa e autorizou prisão domiciliar para o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O magistrado tomou a decisão diante do estado de saúde do deputado federal.
Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa estão presos preventivamente desde março de 2024.
Investigação conduzida pela Polícia Federal concluiu que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o irmão Chiquinho foram os mandantes da execução de Marielle.
Os dois irmãos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Denúncia da PGR ao Supremo sobre o caso apontou que a morte de Marielle foi encomendada pelos irmãos como resposta à atuação do PSOL e da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.
O ex-policial militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão.
Em delação premiada, Lessa acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes dos assassinatos. E disse que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa agiu para acobertar o caso.
O também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado contra a vereadora, foi condenado a 59 anos e oito meses de prisão.