Experimento com adubos líquidos vai acompanhar ciclo completo de produção


Pesquisador projeto que estudo pode impactar o conceito de adubação Plantas nutridas com adubo líquido Tecnifeerti devem chegar à fase de produção no primeiro trimestre de 2025
Aline Oliveira/Vereda
As plantas que estão sendo nutridas com fertilizantes líquidos dentro de um experimento da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) podem começar a ser produtivas em aproximadamente seis meses, projeta o professor Ítalo Cavalcante, pesquisador ligado ao Colegiado de Engenharia Agronômica da instituição. Por isso, ele destaca a importância de continuar a pesquisa em campo. O grupo ainda quer avaliar a uniformidade da floração, a qualidade das frutas e a distribuição de nutrientes nas plantas.
A iniciativa teve início no final de 2023 e deve se prolongar até 2025, atenta ao desenvolvimento de mangueiras. A pesquisa nasceu de uma provocação da própria equipe da Tecniferti e também da assistência técnica da Seiva do Vale, distribuidora exclusiva dos adubos líquidos.
De olho no futuro
Além dos dados mais imediatos, Ítalo acredita que é possível que o estudo impacte também na forma como a agricultura enxerga o processo de adubação. Ítalo acredita que a pesquisa pode proporcionar insights valiosos para a agricultura global. Ele diz que sonha que, em 20 anos, seja possível olhar para a agricultura de uma forma diferente, onde a nutrição da planta seja a prioridade.
Assim, a pesquisa de Ítalo Cavalcante se destaca como um novo paradigma na agricultura, prometendo revolucionar a forma como se entende e aplica fertilizantes, com foco na eficiência, qualidade e sustentabilidade. A mudança de mentalidade sobre a nutrição das plantas pode redefinir as práticas agrícolas e, consequentemente, garantir um futuro mais sustentável para o setor.
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