Influenciador de saúde mental é encontrado morto 

A comunidade da psicologia foi surpreendida com a notícia da morte de Bruno Soalheiro, psicólogo e criador de conteúdo, ocorrida no dia 10 de abril, aos 46 anos. Referência para milhares de profissionais e estudantes da área.

Conhecido por seu tom leve, sagaz e repleto de humor, conquistou uma legião de seguidores ao abordar temas como empreendedorismo ético, estratégias de captação de pacientes e os dilemas da psicoterapia moderna. Mais do que um influenciador digital, tornou-se uma espécie de guia para psicólogos em busca de autonomia e reconhecimento profissional.

Seu impacto não se restringiu às redes sociais. Bruno fundou cursos online que atraíram cerca de 14 mil alunos e atingiram a expressiva marca de R$ 1 milhão em vendas pela plataforma Kiwify. O sucesso rendeu uma homenagem da própria empresa, que organizou um evento especial em fevereiro, com direito a transporte em limousine.

Comoção

Sua morte gerou comoção generalizada. Amigos e colegas lamentaram a perda nas redes sociais. “Ele nos provocava a pensar, era polêmico, desafiador”, relembrou a psicóloga Gabriela Cartapatti em um vídeo de tributo. A também profissional da área, Bruna Leoncio, expressou a dor da ausência: “A partida dele me fez refletir sobre o quanto, muitas vezes, a gente não faz ideia do que se passa do outro lado da tela”.

Já a influenciadora Lu Figueiredo chamou atenção para a superficialidade das percepções digitais: “Isso aqui que vocês veem (os vídeos de redes sociais) é uma capa, um recorte da vida das pessoas, mas não é o todo”.

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Uma publicação compartilhada por Bruno Soalheiro – O Consultório do Futuro (@bruno.soalheiro)

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