A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta quinta-feira (10) um decreto assinado pelo ditador Nicolas Maduro que declara estado de emergência econômica no país, em resposta às sanções e tarifas dos Estados Unidos.
Em março, a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, começou a suspender autorizações para empresas petrolíferas que operam com a estatal PDVSA da Venezuela e impôs tarifas secundárias sobre as exportações de petróleo bruto e gás.
Maduro assinou o decreto na terça-feira, citando poderes constitucionais para declarar estados de emergência.
O novo regulamento permite que Maduro implemente medidas para impulsionar o crescimento econômico, conter a inflação, oferecer tratamento especial aos investidores, suspender impostos ou isenções e estabelecer mecanismos de substituição de importações, entre outras ações.
O decreto de emergência visa ajudar a produção nacional, disse o vice-presidente e ministra do Petróleo, Delcy Rodriguez, durante a apresentação do documento aos legisladores.
A economia está sendo afetada pelas medidas dos EUA, disse ela, mas a produção de petróleo e gás continua apesar de uma queda de 30% no preço de acordo com estimativas venezuelanas.
O decreto será agora enviado a uma câmara da suprema corte do país para consideração.
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