Alerj aprova projeto que libera a contratação de policiais de folga para patrulhar ônibus no RJ


Projeto de autoria de Luiz Paulo (PSD) viabiliza que empresas e prefeituras possam contratar policiais civis, militares, penais e guardas municipais através do Regime Adicional de Serviço (RAS). Os deputados Alexandre Knoploch (PL) e Lucinha (PSD) também assinam o projeto. Deputados da Alerj deliberam sobre o Orçamento do estado para 2025 (Imagem de arquivo)
Thiago Lontra/Divulgação
Os deputados estaduais do Rio de Janeiro aprovaram em segunda discussão o projeto de lei que libera a contratação de agentes de segurança de folga para fazer o patrulhamento de ônibus intermunicipais que circulam na Região Metropolitana da capital fluminense.
O texto aprovado na Alerj nesta quarta-feira (9) viabiliza que empresas e prefeituras possam contratar policiais civis, militares, penais e guardas municipais através do Regime Adicional de Serviço (RAS).
O programa batizado de “Ônibus Seguro” poderá ser utilizado a partir de um convênio entre o Governo do Estado, as prefeituras da Região Metropolitana e a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor).
De autoria dos deputados Luiz Paulo (PSD), Alexandre Knoploch (PL) e Lucinha (PSD), o texto diz que o convênio deverá priorizar ações estratégicas para a atuação de policiais dentro dos ônibus em circulação pela Região Metropolitana.
20 de agosto – O sequestrador do ônibus da viação Galo Branco é visto na ponte Rio-Niteroi. Ele foi morto por um atirador da polícia depois de 3 horas e meia de cerco do sequestro na Ponte. Willian Augusto da Silva tinha uma arma de brinquedo e ameaçava incendiar o coletivo
Ricardo Cassiano/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Os agentes selecionados também poderão atuar nas paradas e terminais. O programa será implementado de acordo com os índices de violência e os fatores de risco monitorados pelos setores de inteligência estaduais.
“A violência no transporte público da Região Metropolitana do Rio tem impactado diretamente o direito de ir e vir dos cidadãos, criando um cenário de insegurança para quem depende dos ônibus em seu cotidiano. Este projeto de lei visa assegurar uma resposta rápida e, principalmente, preventiva contra atos criminosos”, explicou Luiz Paulo.
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