Ações de China e Hong Kong se recuperam após despencarem na véspera

As ações da China e de Hong Kong recuperaram algum terreno nesta terça-feira (8), estabilizando-se na esteira de mercados regionais mais fortes e do apoio liderado pelo governo após uma liquidação brutal desencadeada por preocupações com tarifas comerciais.

No fechamento, o índice de Xangai teve alta de 1,58%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,71%, depois que ambos caíram mais de 7% na segunda-feira (7).

O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,51% após ter despencado 13,2% na sessão anterior, na maior queda desde a crise financeira asiática de 1997. O Índice Hang Seng Tech subiu 3,8%, depois de cair 17% na segunda-feira.

Pequim intensificou publicamente os esforços para estabilizar o mercado depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa de 34% sobre a China na semana passada, enquanto a China respondeu com taxas de 34% sobre as importações dos EUA.

O fundo soberano Central Huijin Investment disse que comprou ações listadas na China por meio de fundos negociados em bolsa e continuará a aumentar as participações para “proteger o bom funcionamento do mercado de capitais”.

Várias holdings estatais chinesas seguiram o exemplo e prometeram nesta terça-feira aumentar os investimentos em ações, enquanto várias empresas listadas anunciaram recompras de ações para sustentar os preços.

O órgão regulador financeiro da China também planeja aumentar os limites máximos de investimento dos fundos de seguro no mercado de ações, como parte das medidas tomadas para aumentar o apoio aos mercados de capitais.

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