Vão do Masp passa a receber exposições a partir desta quinta


Até 2024, o vão pertencia à Prefeitura de São Paulo e era ocupado com a tradicional feirinha de antiguidades. Neste ano, ele foi concedido para o próprio Masp que agora pode ocupar o espaço com exposições. Funcionário trabalhando no vão.
Fábio Tito/ g1
A partir desta quinta-feira (10) o Vão Livre do Masp vai receber a primeira exposição após conseguir a concessão do espaço.
Até 2024, o vão pertencia à Prefeitura de São Paulo e era ocupado com a tradicional feirinha de antiguidades. Com a concessão para o próprio museu, a administração prevê a instalação de mobiliário, wi-fi gratuito, iluminação e exposições.
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A instalação que inaugura o espaço será Iván Argote: O Outro, Eu e os Outros, uma obra interativa que funciona como uma grande gangorra que se inclina conforme o deslocamento dos visitantes, refletindo as dinâmicas de equilíbrio e movimento coletivo.
O trabalho do artista colombiano chega ao Brasil após ser exposto na Bienal de Lyon, na França, em 2024.
Reformuladas para se adequar ao vão-livre do Masp, as gangorras têm 15 metros de comprimento, cinco metros de largura e dois de altura.
A obra poderá ser vista por quem passar pela Avenida Paulista a qualquer momento, e acessada pelos visitantes todos os dias, das 10h às 22h.
Anexo do Masp
Um passeio pelo prédio novo do Masp antes da inauguração
No dia 27 de março o museu inaugurou um edifício anexo com objetivo de aumentar espaços de exposições do local.
Com a inauguração, o edifício popularmente conhecido como Masp passa a se chamar Edifício Lina Bo Bardi e o novo prédio ganha o nome de Edifício Pietro Mari. Juntos, os dois formam o Masp.
Os ingressos para visitar os dois edifícios custam a partir de R$ 35 e estão disponíveis no site do museu.
O Edifício Pietro abre com cinco exposições temporárias da mostra “Cinco Ensaios sobre o MASP”, que celebra a trajetória do museu e reúne obras do acervo.
O Pietro
Edifício Pietro Maria Bardi, anexo do Masp
Fábio Tito/ g1
O prédio leva o nome do marido de Lina Bo Bardi, arquiteta que projetou o Masp, e expande o espaço para exibição do acervo do museu. Pietro, ao lado do jornalista Assis Chateaubriand, foi responsável pela criação do museu.
Essa homenagem é evidenciada em detalhes do edifício. Por exemplo, ele possui diversos espaços de concreto e vigas aparentes, em referência à técnica do concreto armado utilizada no prédio histórico.
Com a inauguração do Edifício Pietro, o já conhecido Masp passa a ser chamado de Edifício Lina Bo Bardi, e os dois locais, juntos, formam o Masp: um museu com dois prédios.
Na vertical, o Edifício Pietro possui exatamente a mesma altura do Edifício Lina, e seu pé-direito corresponde à altura do vão livre do Lina. Em outras palavras, é como se a estrutura envidraçada do prédio histórico tivesse sido erguida na vertical, porém sem os pilares de concreto.
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