Portugal está proibindo brasileiros de visitarem o país; entenda o motivo!

Para brasileiros que procuram uma oportunidade de viverem em outro país, Portugal sempre foi uma das principais opções, mas isso vem mudando nos últimos anos, diante das represálias que o governo e a população portuguesa vem aplicando nos imigrantes do Brasil. Em 2024, o número de rejeição disparou e houve um crescimento de 700% de brasileiros que foram barrados de entrar no país.

As informações foram divulgadas pelo Relatório Anual de Segurança Interna, pelo governo português, no qual 1.470 brasileiros tiveram a entrada em Portugal negada no ano passado. Esse número representa um aumento de 721% a mais, quando comparado às rejeições de 2023, no qual foram apenas 179. Essa dado é alarmante, pois os brasileiros lideram o ranking de recusas portuguesas, seguido pela Angola, com 274 negativas, e o Reino Unido, com 108.

Apesar do número elevado, o relatório explica que as rejeições ocorreram em sua grande maioria pois os imigrantes brasileiros não tinham justificativa para entrarem em solo português. Visto vencido ou ausente, cumprimento de medida cautelar e ausência de documento de viagem também estão na lista.

Entenda o que está ocorrendo com imigrantes brasileiros em Portugal 

Esse aumento de rejeição também está atrelado às mudanças rígidas que o governo português fez em 2024, como dificultar que imigrantes tenham acesso a moradia no país. Antes, pessoas de fora da União Europeia que migraram para Portugal apenas com um visto de turismo podiam solicitar autorização de residência, após pagas taxas exigidas. Agora, somente pessoas com comprovação de que precisam trabalhar no país podem solicitar residência. 

Apesar disso, foi aprovada neste ano a Lei dos Estrangeiros em Portugal, que pode facilitar que brasileiros tenham acesso ao país como turistas ou para permanência. Sancionada pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a proposta também foi reforçada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro: “Para que este mecanismo funcione, tem de haver um contrato de trabalho válido, um seguro de viagem e de saúde do trabalhador, um plano de formação profissional e de aprendizagem da língua portuguesa e um plano de alojamento adequado”,

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