Três policiais militares foram presos pela segunda vez por suspeita de envolvimento em invasões de domicílios, execuções de pessoas rendidas e alteração das cenas dos crimes. De acordo com o Ministério Público da Bahia, a decisão pela segunda prisão aconteceu após a Justiça acatar o pedido do órgão.
Os três PMs foram presos em dezembro de 2024, nas cidades de Jequié, no sudoeste da Bahia, e em Ilhéus, no sul do estado. Os pedidos de prisão foram cumpridos durante ações policiais, onde outros agentes tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos. [Relembre operação ao final da matéria]
Os nomes dos PMs não foram divulgados, mas eles são suspeitos de matar Kailan Oliveira de Jesus, em maio de 2023, no município de Jequié. Na ocasião, a morte foi registrada como “intervenção policial por resistência armada das vítimas”, mas a investigação apontou possível crime de homicídio, inclusive com alteração da cena do crime.
As investigações apontaram que a vítima teve a casa invadida e foi executada a tiros mesmo após ter se rendido.
Um mês depois da prisão em dezembro, os policiais investigados foram soltos após decisão da Vara Criminal de Jequié. Em seguida, o Ministério Público moveu um recurso contra essa decisão, que foi acatado pela Justiça em 28 de março.
Segundo o MP-BA, a nova decisão de prisão acatada pela Justiça tem como justificativa os riscos à ordem pública e à instrução criminal, como por exemplo:
ameaças a família da vítima;
ameaças a testemunhas;
tentativas de obstrução das investigações.
Além disso, dois dos três PMs presos foram flagrados com drogas e armas ilegais no momento da prisão.
*Essa reportagem está em atualização
Os três PMs foram presos em dezembro de 2024, nas cidades de Jequié, no sudoeste da Bahia, e em Ilhéus, no sul do estado. Os pedidos de prisão foram cumpridos durante ações policiais, onde outros agentes tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos. [Relembre operação ao final da matéria]
Os nomes dos PMs não foram divulgados, mas eles são suspeitos de matar Kailan Oliveira de Jesus, em maio de 2023, no município de Jequié. Na ocasião, a morte foi registrada como “intervenção policial por resistência armada das vítimas”, mas a investigação apontou possível crime de homicídio, inclusive com alteração da cena do crime.
As investigações apontaram que a vítima teve a casa invadida e foi executada a tiros mesmo após ter se rendido.
Um mês depois da prisão em dezembro, os policiais investigados foram soltos após decisão da Vara Criminal de Jequié. Em seguida, o Ministério Público moveu um recurso contra essa decisão, que foi acatado pela Justiça em 28 de março.
Segundo o MP-BA, a nova decisão de prisão acatada pela Justiça tem como justificativa os riscos à ordem pública e à instrução criminal, como por exemplo:
ameaças a família da vítima;
ameaças a testemunhas;
tentativas de obstrução das investigações.
Além disso, dois dos três PMs presos foram flagrados com drogas e armas ilegais no momento da prisão.
*Essa reportagem está em atualização
