Passa de 2.700 o número de mortos em Mianmar após terremoto, diz autoridade

Grupos de ajuda nas áreas mais atingidas de Mianmar declararam que existe uma necessidade urgente de abrigo, comida e água após um terremoto que matou mais de 2.700 pessoas, alegando também que a guerra civil do país pode impedir que a ajuda chegue aos necessitados.

O número de mortos chegou a 2.719 e deve aumentar para mais de três mil, disse o líder militar de Mianmar, Min Aung Hlaing, em um discurso televisionado nesta terça-feira (1º). Segundo ele, ao menos 4.521 pessoas ficaram feridas e 441 estavam desaparecidas.

O terremoto de magnitude 7,7, que ocorreu por volta da hora do almoço na sexta-feira (28), foi o mais forte a atingir o país do sudeste asiático em mais de um século, derrubando templos antigos e edifícios modernos.

Na vizinha Tailândia, equipes de resgate continuaram procurando por vida nos escombros de um arranha-céu desabado na capital Bangkok, mas reconheceram que o tempo estava contra eles.

Na área de Mandalay, em Mianmar, 50 crianças e dois professores morreram quando a pré-escola desabou, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

“Nas áreas mais atingidas… as comunidades lutam para atender às suas necessidades básicas, como acesso à água limpa e saneamento, enquanto as equipes de emergência trabalham incansavelmente para localizar sobreviventes e fornecer ajuda para salvar vidas”, relatou o órgão da ONU em um relatório.

 

Este conteúdo foi originalmente publicado em Passa de 2.700 o número de mortos em Mianmar após terremoto, diz autoridade no site CNN Brasil.

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