Nunes deixa em aberto possibilidade de concorrer ao governo de SP em 2026

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deixou em aberto a possibilidade de concorrer ao governo estadual em 2026.

A fala aconteceu nesta segunda-feira (24) durante uma entrevista coletiva depois de um almoço com empresários de São Paulo.

Nunes foi questionado mais de uma vez sobre a possibilidade de ser candidato ao Palácio dos Bandeirantes caso o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), dispute a Presidência da República.

Na primeira resposta, Nunes negou a possibilidade e disse que iria ficar os “quatro anos ‘prefeitando’”.

Na sequência, questionado se promete ficar até o fim do mandato no cargo, e não sair para disputar o governo, ele respondeu: “Minha intenção é de ficar os quatro anos como prefeito. (…) As coisas acabam mudando. Quando eu ia imaginar que eu, vice do Bruno Covas, ia perder ele e virar prefeito? As coisas vão acontecendo, a única coisa é que a gente vai tomar qualquer tipo de atitude que seja boa para a cidade, para um projeto”, disse.

“Entendo que o projeto de derrotar a esquerda num nível nacional, estadual e municipal, sempre vai ser importante porque acredito que um governo liberal sempre vai ser positivo para a cidade”, prosseguiu.

O prefeito disse ainda que vai “sempre tomar uma atitude que seja em favor do povo da cidade de São Paulo. Seja ela qual for”, em referência à possibilidade de renunciar ao cargo de prefeito para poder disputar a eleição estadual.

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Fala sobre anistia

O chefe do Executivo paulistano também defendeu o projeto de anistia que prevê perdão aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Ele citou o exemplo da mulher que pichou uma estatua do Supremo Tribunal Federal (STF), e teve votos para condenação a 14 anos de prisão, e afirmou que a pena é desproporcional. O julgamento está paralisado após um pedido de vista do ministro Luiz Fux.

A defesa do projeto de anistia tem sido uma das principais bandeiras da direita, em movimento liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiou Nunes no último pleito.

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