Reunião sobre pesca da tainha na Alesc aponta para o diálogo propositivo

A reunião sobre os limites de cotas para a pesca da tainha no estado de Santa Catarina, realizada pela Comissão de Aquicultura e Pesca da Assembleia Legislativa, na manhã da última quinta-feira (20) “foi fundamental e propositiva, resultando na abertura do diálogo entre os órgãos estaduais, federais e entidades que representam os pescadores”, avaliou o deputado Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL). 

Foi o deputado Marquito quem propôs a reunião, que teve a presença de representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)  e também a Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca do estado. Além das autoridades estaduais e federais,  estavam presentes as lideranças e representantes das entidades dos pescadores, de vários municípios como Balneário Camboriú, Imbituba, Garopaba, Florianópolis e Penha.  

“A Comissão vai elaborar um documento para os ministérios com as decisões da reunião, que resultaram dos nossos esforços para abrir um diálogo que não vinha ocorrendo. Importante registrar que, mesmo o Governo de SC tendo judicializado essa questão, o Secretário da Pesca de SC esteve presente durante toda a reunião”, disse Marquito. O deputado destacou, ainda, a satisfação de realizar um debate bastante prestigiado, amplo, que durou mais de três horas, acompanhado também pela Coordenadora do Manejo de Pesca, do Ministério da  Pesca. 

Observatório do Manejo da Tainha

Durante a reunião, Marquito sugeriu a criação de um Observatório de Manejo da Tainha, com representantes do Governo. Federal, estadual e entidades da pesca. “Entendemos que precisamos aperfeiçoar as estratégias de manejo para além da questão de cotas”, defendeu o parlamentar..

Aprimorar os estudos sobre o oceano e os levantamentos, fazer um seminário, através da Comissão de Pesca com o setor pesqueiro e com a pesca artesanal para compreender os estudos de fauna fazem parte dos encaminhamentos.   

“Esse debate não termina aqui, mas ficamos muito felizes em saber que esse movimento de diálogo entre os setores deu resultado. Esse é nosso objetivo: fazer política com diálogo em busca de melhorias para a vida das pessoas, a preservação da nossa cultura e o cuidado com o meio ambiente” (Marquito).

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