Mulher arremessa capacete de entregador durante briga; Veja VÍDEO

Uma entrega de comida no bairro Ponta da Praia, em Santos, litoral de São Paulo, terminou em confusão na noite da última quarta-feira (19). O motoboy e uma moradora de um condomínio de alto padrão discutiram no momento da entrega, e ambos os envolvidos alegaram terem sido agredidos durante o desentendimento. As informações são do g1.

Em um vídeo gravado pelo entregador, a mulher diz: “Meu marido é promotor de Justiça” e afirma que “vai acabar” com ele e com a atendente da plataforma. A situação gerou indignação e culminou em um protesto de motociclistas em frente ao prédio onde ela vive.

Moradora se recusa a receber pedido sem código

O entregador se dirigiu ao endereço para realizar a entrega, mas a cliente se recusou a receber o pedido sem antes confirmar o código de segurança que finaliza a entrega no sistema. No vídeo, a mulher aparece exaltada, dizendo que o entregador teria encerrado a corrida antes dela passar o número.

Segundo o motoboy, ele havia acionado o suporte da empresa e aguardava instruções. Durante a ligação com a central de atendimento, a mulher disse: “Nem queira saber quem é meu esposo. Eu vou acabar com você [atendente] e o menino [motoboy] aqui”. Em seguida, ela complementou: “Meu marido é promotor de Justiça”.

Segundo o motoboy, no momento em que a cliente tentou entrar no condomínio, ele percebeu que ela estava com seu celular e a abordou para recuperá-lo. Nesse instante, teria ocorrido uma troca de empurrões entre os dois. Na sequência, a mulher pegou um capacete que estava próximo à entrada e o arremessou contra o entregador.

Protesto de motoboys em frente ao condomínio

Na noite do mesmo dia, por volta das 20h30, motociclistas organizaram um protesto em frente ao condomínio da mulher. Uma testemunha contou que eles usaram bombas de fumaça e buzinaram por alguns minutos na área comum e no estacionamento.

O grupo também acelerou as motos de forma ruidosa, chamando a atenção dos moradores. A Polícia Militar foi acionada, mas, segundo relatos, o grupo se dispersou antes da chegada dos agentes.

A delegada Liliane Lopes Doretto, responsável pelo 3º Distrito Policial de Santos, informou que a Polícia Civil está avaliando como enquadrar o protesto na esfera penal. Ela declarou: “Diante da dificuldade na identificação dos autores e da ausência de elementos que possibilitem o andamento de procedimentos penais sem a devida representação, aguarda-se manifestação do representante do edifício, bem como de eventual vítima, para providências cabíveis.”

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