Perícia descarta abuso sexual e revela como Vitória morreu

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não sofreu abuso sexual antes de morrer. É o que aponta o laudo do Instituto Médico Legal (IML), obtido pela TV Globo nesta terça-feira, 18. A divulgação do documento pericial ocorreu horas após Maicol Salles dos Santos confessar a autoria do crime.

A perícia apontou que a adolescente levou três facadas no corpo, o que provocou o óbito. Os golpes teriam sido desferidos no tórax, pescoço e no rosto. Ela foi encontrada morta em uma região de mata em Cajamar, na Grande São Paulo.

“Exame da região genital/perineal sem lesões traumáticas de interesse médico legal”, diz trecho da conclusão do documento da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC). Foi identificado ainda álcool no sangue da vítima. No entanto, isso pode ser característico de fermentação da ‘putrefação’ do corpo.

Agora, a polícia investiga se Vitória foi dopada antes de ser assassinada por Maicol, que confessou o crime em novo depoimento prestado na madrugada de hoje. Ele teria agido sozinho, mas essa afirmação das autoridades policiais ainda é contestada pelo pai da jovem, Carlos Alberto Sousa.

“A única coisa que tenho pra falar é que eu não acredito que ele tenha feito tudo isso sozinho”, disse em entrevista ao Balanço Geral, da Record.

Agiu sozinho?

Alberto rebateu conclusão da polícia de que Maicol teria agido sozinho. Em coletiva de imprensa, a corporação declarou que o suspeito tem perfil de serial killer. Na explicação, a autoridade contou que pessoas com esse perfil agem sozinhas e teriam conflitos se caso atuassem com um ou mais cúmplices.

“A testemunha que foi lá falou que ele estava com mais um dentro do carro. Eu não sei se ele está com medo [de entregar esse outro bandido], acho que ele tem medo de sofrer algum tipo de represália”, disse o genitor, que vive na zona rural de Cajamar, ao explicar sua teoria.

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