Fugitivas do 8 de janeiro são presas nos EUA após posse de Trump; Veja VÍDEO

De acordo com informações do portal UOL, as quatro brasileiras tentavam conseguir refúgio político no governo Trump, após fugirem da Argentina, onde estavam desde 2024. Elas foram detidas pela ICE (Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA) e, segundo o órgão, aguardam a deportação para o Brasil.

As prisões aconteceram na fronteira com o México, mas não foram divulgados detalhes sobre como as abordagens aconteceram. As mulheres estavam foragidas há meses e já tinham sido condenadas pelo STF ou tinham mandados de prisão abertos. Três delas foram presas após a posse de Donald Trump, em janeiro de 2025.

Saiba quem são as mulheres foragidas

Entre as presas está Raquel de Souza Lopes, de 51 anos, natural de Joinville (SC). Ela foi condenada a 17 anos de prisão por crimes como golpe de Estado, associação criminosa e dano ao patrimônio público. Possui mandado de prisão aberto no Brasil.

Em abril de 2024, fugiu para a Argentina, onde ficou até novembro. Seguiu para o Chile, atravessou o deserto do Atacama, chegou ao Peru, passou pela Colômbia e entrou no México. Em 12 de janeiro de 2025, tentou entrar nos EUA pela cidade de La Grulla, no Texas, mas foi detida. Ela foi transferida para a Unidade de Detenção da ICE EI Valle, em Raymondville, no dia 19 de janeiro.

Rosana Maciel Gomes, também de 51 anos e natural de Goiânia (GO), foi condenada a 14 anos de prisão por crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro. Ela tem dois mandados de prisão e uma ordem de extradição da Argentina.

Em janeiro de 2024, fugiu para o Uruguai e, em abril, foi para Buenos Aires, onde permaneceu até novembro. Foi presa no dia 21 de janeiro de 2025 ao tentar entrar nos EUA pela cidade de El Paso. No dia 27 de janeiro, foi transferida para a detenção da ICE. Sua defesa argumenta que ela não depredou bens públicos e estava em estado de choque diante da situação.

Michely Paiva Alves, de 38 anos e natural de Limeira (SP), responde por cinco crimes e tem mandado de prisão em aberto. Segundo a Polícia Federal, ela organizou e financiou um ônibus com 30 pessoas de Limeira a Brasília, o que foi admitido por ela.

Ela fugiu para a Argentina em setembro de 2024 e, em outubro, tentou entrar nos EUA. Ela foi presa no dia 21 de janeiro de 2025 em El Paso. Sua defesa alega que não há provas de sua participação na depredação ou em movimentos criminosos.

Cristiane da Silva, de 33 anos e natural de Balneário Camboriú (SC), foi condenada a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime. Também possui mandado de prisão em aberto. Em junho de 2024, fugiu para Buenos Aires e, em novembro, partiu rumo aos EUA. Ela foi presa ao tentar atravessar a fronteira por El Paso. A defesa da mulher sustenta que ela não esteve envolvida nos protestos e estava em Brasília apenas a passeio.

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