EUA relatam primeiro surto de gripe aviária H7N9 desde 2017

Os Estados Unidos relataram o primeiro surto, desde 2017, da mortal gripe aviária H7N9. Os casos foram identificados em uma granja avícola, enquanto o país continua a lutar contra outra cepa de gripe aviária que infectou humanos e fez com que os preços dos ovos atingissem recordes.

A disseminação da influenza aviária, normalmente chamada de gripe aviária, devastou rebanhos ao redor do mundo, interrompendo o fornecimento e aumentando os preços dos alimentos.

Mamíferos infectados, incluindo vacas-leiteiras nos EUA, levantou preocupações entre os governos sobre o risco de uma nova pandemia.

A cepa que causou mais danos às aves nos últimos anos e a morte de uma pessoa nos EUA é a H5N1.

Mas o vírus da gripe aviária H7N9 provou ter uma taxa de mortalidade muito maior, matando quase 40% dos humanos infectados desde que foi detectado pela primeira vez em 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde.

O último surto de H7N9 foi detectado em uma granja de 47.654 matrizes comerciais de frangos de corte em Noxubee, Mississippi, disse a Organização Mundial de Saúde Animal, sediada em Paris, em um relatório nesta segunda-feira (17), citando autoridades dos EUA.

“A influenza aviária altamente patogênica (HPAI) H7N9 da linhagem de aves selvagens da América do Norte foi detectada em um rebanho de matrizes comerciais de frangos de corte no Mississippi. O despovoamento do rebanho afetado está em andamento”, diz o relatório.

“O USDA (Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS), em conjunto com as Autoridades Estaduais de Saúde Animal e Vida Selvagem, está conduzindo uma investigação epidemiológica abrangente e vigilância aprimorada em resposta à detecção”, acrescentou.

Este conteúdo foi originalmente publicado em EUA relatam primeiro surto de gripe aviária H7N9 desde 2017 no site CNN Brasil.

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