Guaíba atingiu 5,37 metros em cheia histórica no Rio Grande do Sul, aponta revisão do SGB

Durante o pico da cheia histórica no Rio Grande do Sul, o rio Guaíba atingiu a marca de 5,37 metros na capital gaúcha, segundo anúncio da o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), nesta terça-feira (3). O cota máxima foi resgistrada no dia 5 de maio deste ano, na estação Cais Mauá, e é 2 centímetros acima do registrado de forma emergencial no mesmo dia, durante as enchentes.

Com a nova medição, o rio esteve 0,61 metro acima da cota máxima registrada de 4,76 metros, na cheia de 1941. O Guaíba também ultrapassou os 5 metros no portão da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), onde foi instalada a uma régua na primeira cheia, que deixou de operar com a nova subida recorde do rio.

Na água na região do Pórtico de entrada do Cais Mauá, a coluna de água, em maio de 2024, superou a cheia de 1941 em 45 centímetros.

“Durante as enchentes, a estação do Cais Mauá, foi danificada e, por essa razão instalamos, de forma emergencial, uma estação na Usina do Gasômetro, a 2 quilômetros de lá, para entender o comportamento do Guaíba e subsidiar as previsões, na ocasião. Passado esse período crítico, iniciamos o estudo para avaliação indireta das cotas máximas”, explica o pesquisador Franco Buffon, chefe da Superintendência Regional de Porto Alegre (SUREG-PA).

Desde o começo do junho, o Guaíba está abaixo da cota de alerta, de 3,15 metros, 45 centímetros centímentros da cota de inundação. Em maio deste ano, a cheia do rio invadiou bairros e a população deve de ser evacuada.

O estudo foi realizado em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e com apoio do Exército Brasileiro.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Guaíba atingiu 5,37 metros em cheia histórica no Rio Grande do Sul, aponta revisão do SGB no site CNN Brasil.

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